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O louvor ecumênico

O louvor ecumênico

Muitos evangélicos estão em crise existencial, não sabem mais quem são, nem a quem servem, mas sabem muito bem a quem amam: O dinheiro. Mamom está muito feliz com suas novas aquisições.

Músicas vendidas a padres. Pastores e padres cantando juntos na televisão. Sonho, visão, pesadelo? Não, realidade.

Ecumenismo não é algo novo, não é novidade, remonta ao fim da primeira metade do século dezenove e sua origem foi em Londres, Inglaterra. Mas o que é ecumenismo?[1]

Ecumenismo (ou eucumenismo) é o processo de busca da unidade. O termo provém da palavra grega “oikos” (casa), designando “toda a terra habitada”. Num sentido mais restrito, emprega-se o termo para os esforços em favor da unidade entre igrejas cristãs; num sentido lato, pode designar a busca da unidade entre as religiões ou mesmo da humanidade. Neste último sentido, emprega-se também o termo “macro-ecumenismo”.

O Dicionário Aurélio define ecumenismo como movimento que visa à unificação das igrejas cristãs (católica, ortodoxa e protestante). A definição eclesiástica, mais abrangente, diz que é a aproximação, a cooperação, a busca fraterna da superação das divisões entre as diferentes igrejas cristãs.

Do ponto de vista do Cristianismo, pode-se dizer que o ecumenismo é um movimento entre diversas denominações cristãs na busca do diálogo e cooperação comum, buscando superar as divergências históricas e culturais. Segundo a Igreja Evangélica Luterana do Brasil, o termo ecumênico quer representar que a Igreja de Cristo vai além das diferenças geográficas, culturais e políticas entre diversas igrejas. Nos ambientes cristãos, a relação com outras religiões costuma-se denominar diálogo inter-religioso. Este artigo foi desenvolvido na perspectiva do ecumenismo como a busca de unidade entre igrejas cristãs.

Basicamente isso ocorria com as igrejas evangélicas históricas (Luterana, Metodista, Presbiteriana etc.), e não era aceito pelas igrejas pentecostais, nem pelas neopentecostais. Mas os tempos são outros, as convicções já permitem mais flexibilidade, os crentes foram ensinados a alargar as tendas e a romper paredes e tentarem a aproximação com o mundo com a desculpa de que podem ganhar mais alguns.

Assim a Igreja Católica, que vinha perdendo fiéis ao longo dos anos para a igreja evangélica, resolveu inovar e passou a imitar a sua maior rival; e a igreja evangélica também resolveu inovar para angariar ainda mais fiéis, e, para tanto passou a imitar o mundo. Pronto: Portas abertas para Mamom para que ele entre pela porta da frente e tome assento no “altar” junto aos “levitas” e “sacerdotes” da igreja evangélica.

Entendam. Não é toda a igreja evangélica, quero crer que se trata de uma minoria, infelizmente essa minoria tem muita visibilidade e por isso atrai muitos fãs, muito adeptos. Como eu escrevi em outro artigo intitulado Evangélicos – não se deixem enganar facilmente!: Qualquer pessoa que pronunciar o nome de Jesus, que der alguns gritos, falar três ou quatro palavras certas, que sabe motivar as massas, é considerado uma bênção pela maioria dos evangélicos. Não importa a vida, a conduta, o caráter, o testemunho. Se souber e fizer bem a lista anterior logo é considerada, repito “uma benção”.

Quando um profeta instruído por Deus denuncia esse tipo de situação, aliás, desempenhando a sua chamada encontra opositores e sofre injúrias. É fácil comprovar essa afirmação consultando alguns sites de verdadeiros homens de Deus, lendo os comentários postados pelos leitores. Só para citar vou dar dois exemplos e não vou dar os nomes, nem dos autores dos sites, nem dos comentaristas, reservo-me o direito de preservar isso:

– Nada a ver fazer comentários depreciativos da irmã XXX. Isso não é bom diante do mesmo Senhor e Salvador, que tanto o senhor, como a XXX, eu e demais crentes genuinamente “cristãos” cremos e dizemos servir.  O que é isso? Foi uma crise de ciúmes da irmã? Ou o senhor se acha a ultima bolacha do pacote?! Menos pastor, menos!

– Caro pastor, aprecio sua critica, pois melhor é criticar do que ficar inerte, mas reveja seus argumentos, pois são fracos e desprovidos de um olhar mais critico sobre nós mesmos, evangélicos.

Isso não é novo. Já nos tempos de Jeremias aconteceu a mesma coisa, com a diferença que naquela época não havia Internet, nem tão pouco os hipócritas poderiam escrever os seus comentários. Mas eles, os hipócritas, apelavam para a agressão física, lançavam o profeta na prisão. Jeremias chegou a ser lançado em um poço cheio de lama.

De qualquer forma o oficio do profeta nunca foi fácil e sempre encontrou perseguição. Isso porque a verdade sempre confrontará o estilo de vida das pessoas e de outros profetas, estilo Pasur. (Jeremias 19).

Deveria existir uma íntima colaboração entre o povo cristão, os pastores, e o profeta. Deveriam trabalhar juntos num interesse comum e numa necessidade comum para o bem do reino. O profeta sempre surgirá quando houver perigo à igreja e a sua liderança, e se assim não for pessoas inocentes “morrerão”.

Temos de compreender a revelação de Deus para a nossa vida: Deus trouxe do Antigo Testamento para o Novo Testamento esta divina cooperação até os dias de hoje. Agora, isto não funciona como deveria, porque a Igreja de hoje não compreende este ministério profético. Então quando o profeta aparece trazendo correção, alguns têm a impressão de que ele aparece somente para criticar; enquanto os outros estão fazendo alguma coisa. O problema é que estão fazendo coisas erradas em beneficio de si mesmo e não para o bem do Reino.

A função do profeta é trazer visão, correção quando necessário, caso contrário o povo se corromperá.

“Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é bem-aventurado” (Pv 29.18).

Assim sendo, os profetas, ou os homens de Deus têm a obrigação de denunciar toda prática contrária a Palavra de Deus, afinal, a fidelidade requer que entreguemos o evangelho sob todos os ângulos, sem nada omitir e sem exageros. Quando outros homens ou mulheres de Deus fogem dos padrões estabelecidos precisam ser corrigidos, e para isso Deus usa outros homens e mulheres.

Deus nos chamou para sermos sal e luz, ou seja, sermos a diferença. Deus ama os pecadores, mas abomina a prática do pecado. Não podemos em hipótese alguma aceitar a idolatria, a bruxaria, o ocultismo, toda e qualquer prática contrária a Palavra de Deus, porque os que tais coisas praticam são dignos de morte conforme a Bíblia (Romanos 1.32). Respeitamos e amamos as pessoas e para isso pregamos o Evangelho do Senhor Jesus Cristo, a fim de que todos aqueles que venham a crer nele sejam salvos. Mas de forma alguma aceitamos suas crenças, suas práticas religiosas, nem tão pouco podemos compactuar com aqueles que a pretexto de pregar o evangelho aceitam essas coisas. Pois a Bíblia diz em 2 Coríntios :

“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?” (6.14).

Toda vez que o inimigo está perdendo território sugere a unificação como artimanha. No terceiro século d.C., Constantino promoveu a unificação tornando o Cristianismo a religião oficial, mas o certo é que seus interesses eram muito escusos. Consultem a história.

De repente, pessoas antes comprometidas com o Reino de Deus, assinam contratos e aceitam fazer parcerias com padres, aparecem em programas de televisão em rede nacional, mas não defendem com veemência suas crenças; e ainda concordam com afirmações bizarras, anti-bíblicas promovendo uma união clara entre luz e trevas (Mateus 6.23). Os que são compositores evangélicos, dizem que a sua inspiração vem do Espírito Santo e suas músicas devem glorificar o Senhor, agora, como podem vender suas inspirações aos padres, a homens que adoram estátuas, se encurvam diante delas, e levam outros a esta prática?

A resposta está no amor que essas pessoas têm ao dinheiro, amor às riquezas terrenas, fama e o poder.

Muitos ministérios comparam os músicos e cantores aos levitas do Antigo Testamento e dizem que são sacerdotes e ministram no altar. Mas se esquecem de que o sacerdócio levítico findou. Ainda que houvesse comparação possível, logo esses novos levitas ficariam desmascarados, porque os levitas originais não tinham possessão alguma nesta terra, dependiam única e exclusivamente do Senhor (Números 18.20), alem do que eles não ministravam ao povo e sim ao Senhor, completamente diferente de hoje onde muitos ministram para o povo afim de obter lucro pessoal.

Este caminho escolhido por pastores, músicos, compositores é terrível e estão abrindo portas ao governo do anticristo, que promoverá a “unidade” entre povos, e unirá as religiões sob um governo único. Infelizmente, ao andar da carruagem, veremos muitos dos nossos companheiros de ministério se unindo a este governo e abandonando a verdade que é Jesus Cristo. Já vemos isso hoje: Líderes de denominações evangélicas estão se unindo a líderes da Nova Era e a maçonaria, entre outras práticas.

O verdadeiro evangelho é dar os avisos de Jesus Cristo aos três tipos de pessoas existentes (leia Mateus 24 e 25)

1.      Aos não salvos

2.      Aos salvos

3.      E aos servos de Deus

Enquanto houver fôlego de vida e homens disponíveis, os profetas do Senhor não se calarão, nem tão pouco serão intimidados por quem quer que seja e a Palavra do Senhor será anunciada dia após dia, bem como a sua salvação. A promessa de Isaías é: “Ó Jerusalém! Sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite se não calarão; ó vós que fazeis menção do SENHOR, não haja silêncio em vós” (Is 62.6).


[1] Fonte: Wikipédia

 

1 comentário

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Wanessa

Hoje,infelizmente presenciamos todos esses acontecimentos.Homens amantes de si,atraindo a glória que deveria ser somente do nosso Senhor Jesus,a palavra nos diz:Há caminhos que ao homem parece direito,mas o fim dele são os caminho da morte.Pv 14.12
Pastor,é muito bom saber da existência de homens e mulheres comprometidos com a sã doutrina porque nos tempos de hoje estão se tornando raridades.Maranata!Ora Vem SENHOR JESUS.
A paz do SENHOR JESUS.

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