O clamor por um verdadeiro evangelho soa…
O clamor por um verdadeiro evangelho soa por todos os lados!
Ontem a noite liguei o rádio do carro e tinha um reverendo “tirando” palavras para os ouvintes, esses pediam palavras para a área sentimental, familiar, emprego, etc…
E esse tal “pregador” dava um versículo qualquer e acrescentava faça um voto,
– faça um voto que o Senhor mudará a sua vida sentimental
– faça um voto que o Senhor dará o melhor final de ano
– faça um voto e …
Depois completava, faça o voto, deposite o valor no banco tal, na conta tal
Desculpe a expressão, mas o charlatanismo desses pseudo pregadores chegou ao limite. Para esse homem tudo era maldição…
Outros estão vendendo batismo nas águas do Rio Jordão por R$ 4.000,00 incluindo o aluguel da tolha, vestiário e da bata.
Eu digo: que volte o azorrague!
Cada vez mais fica evidente o que estão fazendo com o evangelho, esses discípulos de Mamom corrompem o evangelho e o pior é que se alastram cada vez mais. É bíblico isso, Jesus avisou que fariam mercadoria do povo de Deus.
Pregadores que levam o povo a se endividar para dar a aparência de prosperidade têm os seus dias contados.
Pregadores que pregam e defendem que prosperidade é ter bens materiais, tais como: carros, helicópteros, aviões, mansões, relógios, roupas, etc… também têm os seus dias contados.
Estão recebendo a sua glória aqui na terra, pois lá no céu não tem nada depositado. Acumularam tesouros aqui na terra e deixaram de acumular tesouros no céu.
Fizeram da pegação do evangelho negócio, rentável, e sem pagamento de impostos.
A prosperidade (ter as necessidades supridas pelo poder de Deus) é intrínseca a salvação, e não por fazer barganhas, ou comprar Deus com votos, etc…
Alguém, um dia, afirmou:
Se o homem não julgar-se a si mesmo, os outros julgarão
Se ainda assim não mudar Deus o julgará
Mas, se não houver arrependimento o governo o julgará
Davi respondeu: “É grande a minha angustia! Prefiro cair nas mãos do Senhor, pois é grande a sua misericórdia, e não nas mãos dos homens”. 1 Crônicas 21:13
Por causa desses homens muitos projetos para levar o Evangelho do Senhor Jesus Cristo fica emperrado por falta de doadores. Porque os homens sérios, que levam a Palavra a tempo e a fora de tempo, em lugares difíceis, e a lista é grande, não oferecem vantagens como esses banqueiros da fé, que fizeram dos seus ministérios bancos de investimento: as pessoas investem, fazem votos, e ganham 30, 60, 100 por um. Ou, se fizerem o voto a vida sentimental irá mudar, o emprego virá, o marido voltará, porque compraram a bênção.
Que o julgamento comece pela casa de Deus!
Mas como eu disse, por todos os lados o clamor por um verdadeiro evangelho soa, há pessoas piedosas que clamam dia e noite pela pregação da Palavra de Deus.
Desejam o que o Apóstolo Paulo declarou em I Coríntios 2:1-5
Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloquente nem com muita sabedoria para lhes proclamar o mistério de Deus.
Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado.
E foi com fraqueza, temor e com muito tremor que estive entre vocês.
Minha mensagem e minha pregação não consistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito,
para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus.
Para completar publico novamente o que J. Lee Grady afirmou:
“A teologia da prosperidade está machucando a África”, diz missionário no continente, que lamenta distorções no Evangelho
A teologia da prosperidade está ferindo a África. Essa é a constatação do missionário J. Lee Grady, que trabalha no continente através da organização The Mordecai Project.
Grady é ex-editor do portal cristão de notícias Charisma News e vem se dedicando ao trabalho missionário na África há alguns anos. Em seu artigo, ele afirma que a teologia da prosperidade é “uma das maiores ameaças à fé no continente”.
“Eu sei que a origem desta mensagem é pregada nos Estados Unidos, e eu sei que nós somos os únicos que a exportaram para o exterior. Não estou minimizando os danos que a pregação da prosperidade tem feito em meu próprio país. Mas eu testemunhei como alguns cristãos africanos estão tomando esta mensagem com foco no dinheiro”, disse o missionário, demonstrando preocupação com os extremos.
De acordo com o artigo escrito por J. Lee Grady, a teologia da prosperidade na África mistura o cristianismo com o ocultismo: “Um pastor enterrou um animal vivo sob o piso de sua igreja para ganhar o favor de Deus. Outro pediu a seus fiéis para trazer garrafas de areia para a igreja para que ele pudesse ungi-las, então ele disse às pessoas para polvilhar a areia em suas casas para trazer bênçãos. As pessoas que seguem esses charlatões são lembrados de que a sua colheita prometida não se concretizará, a menos que eles façam grandes doações”, relatou.
O evangelho pregado a partir da teologia da prosperidade “alimenta a ganância”, diz Grady, que complementa: “Qualquer pessoa que conhece a Cristo vai aprender a alegria de dar aos outros. Mas o evangelho da prosperidade ensina as pessoas a se concentrar em obter, não dar. Na sua essência, é uma fé egoísta e materialista, com um fino verniz cristão. Os membros da Igreja são constantemente convidados a semear para colher as recompensas financeiras cada vez maiores. Na África, conferências inteiras são dedicadas à coleta de ofertas, a fim de alcançar a riqueza. Pregadores se gabam sobre o quanto eles pagaram em ternos, sapatos, colares e relógios. Eles dizem a seus seguidores que a espiritualidade é medida pelo fato de que eles têm uma casa grande ou um bilhete de primeira classe. Quando a ganância é pregada no púlpito, se espalha como um câncer na casa de Deus”, lamentou.
Outro ponto prejudicial destacado no artigo é o orgulho. Segundo J. Lee Grady, a teologia da prosperidade “deu origem a um estilo deformado da liderança”.
“Eles plantam igrejas não porque eles têm sede de alcançar as almas perdidas, mas porque eles vêem cifrões quando preenchem um auditório com cadeiras. A mensagem egoísta produz líderes oportunistas que precisam de posição, aplausos e muitas vantagens para mantê-los felizes. O pregador da prosperidade mais bem sucedido é o mais perigoso porque ele pode convencer a multidão de que Jesus morreu para dar a você e a mim um carro importado”, criticou o missionário.
Uma das essências do cristianismo, a formação de um caráter segundo o caráter de Deus, vem sendo deixada de lado nas igrejas africanas que adotaram a teologia da prosperidade: “[Essa pregação] é uma imitação pobre do evangelho, porque não deixa espaço para a fragilidade, o sofrimento, a humildade ou atraso. Ele oferece um atalho ilegal. Os pregadores da prosperidade prometem resultados imediatos e durante a noite de sucesso , se você não receber o seu avanço, é porque você não deu dinheiro suficiente na oferta. Jesus chama-nos a negarmos a nós mesmos e segui-Lo; A pregação da prosperidade nos chama a negar Jesus e seguir as nossas concupiscências materialistas. Há uma crise de liderança na igreja africana porque muitos pastores estão tão empenhados em ficar ricos, que eles não acompanhar o processo de discipulado, que exige abnegação”.
Por fim, Grady conclui com uma estatística lamentável que depõe fortemente contra a teologia da prosperidade. Segundo ele, esse tipo de pregação torna os fiéis ainda mais pobres: “Igrejas têm crescido rapidamente em muitas partes da África de hoje, mas a África Subsaariana é a única região do mundo onde a pobreza aumentou nos últimos 25 anos. Assim, de acordo com as estatísticas, o evangelho da prosperidade não está trazendo prosperidade! É uma mensagem errada, mas acredito que Deus vai usar os líderes africanos quebrantados e abnegados para corrigir isso”.
fonte: Gospel+
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