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AVIVAMENTO OU REAVIVAMENTO (Revival)

AVIVAMENTO OU REAVIVAMENTO (Revival)

Em minha busca pela plenitude de Deus, em meu esforço para compreender o avivamento e o agir do Espírito de Deus, tenho estudado tanto o reavivamento quanto os reavivalistas e visto que Deus usa o coração de um homem e de uma mulher ou de um grupo de pessoas como o catalisador, por meio do qual nasce o avivamento.

AVIVAR – do hebraico chayah – viver, ter vida, permanecer vivo, preservar vivo, sustentar a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver, estar vivo; continuar vivo, manter a vida, viver em ou a partir de; dar vida, reanimar, reavivar, revigorar, restaurar à vida, fazer crescer, deixar viver. Reanimar, reviver, ser reanimado, ter a vida ou a saúde recuperada, – restaurar (à saúde) – referindo-se à doença, referindo-se ao desencorajamento, referindo-se à fraqueza, referindo-se à morte

REVIVIFICAR – VIVIFICAR (RC Salmo 138:7). Dar novas forças (Salmo 85:6). Dar vida (2ª Coríntios 3:6). Ressuscitar (Romanos 4:17).

Do grego zoopoieo – produzir vida, gerar ou dar a luz a uma nova vida; fazer viver, tornar vivo, dar a vida – pelo poder espiritual, despertar e revigorar; restaurar a vida; dar crescimento a vida: neste caso, a vida física; do espírito, vivo no que se refere ao espírito, revestido com novos e maiores poderes de vida

Metáfora de sementes mostrando sinais de vida, i.e. germinação, brotação, crescimento.

Vamos aprender um pouco com os históricos que viveram avivamento genuíno. Vamos parar de andar atrás de acontecimentos de longe, e apenas contentar com eles querendo que chega até aqui, sem nenhum esforço. Vamos fazer os acontecimentos aqui, perto, ao nosso lado, pague o preço necessário, deixando as hipocrisias.

Quando olhamos para a igreja moderna e comparamos com a igreja descrita nas Escrituras encontramos 100% de similaridades? Somos capazes de encontrar as diferenças e estamos dispostos a fazer as devidas correções? Ao olharmos para Igreja descrita nas Escrituras vemos que o Evangelho com Sinais e nós?

Atos 19:6,11,12,19; Atos 20:9-10,12; Atos 27:23-24; Atos 28:3,5,8-9; 1ª Coríntios 1:17; 1ª Coríntios 4:20; 1ª Tessalonicenses 1:5; 1ª Timóteo 1:11

O que é? Gritar, dançar, pular, sacudir tresloucadamente? Cantar ou tocar a mesma música, com os mesmos acordes por vários minutos seguidos, como mantras? Jogos de luzes num ambiente escuro, com um telão ao fundo? Ter um título de apóstolo ou bispo? Falar ou escrever palavras específicas como chavões e repeti-las várias vezes em vários contextos na tentativa de convencer? Tocar na alma, nas emoções, fazendo o povo chorar ou se alegrar? Ter “profetas” que falam o que a audiência quer ouvir? É o nome de uma catedral? É provocado pelos homens? Alguém pode ser considerado o pai ou mãe do avivamento? Etc.

POR QUE PRECISAMOS DE UM AVIVAMENTO?

Avivamento sugere a idéia e o conceito de dar vida a um cadáver, dar vida a algo que está morto. Um avivamento espiritual sugere a idéia de que houve antes um declínio espiritual. É renovada convicção de pecado e arrependimento, seguida de um intenso desejo de viver em obediência a Deus. É a entrega da vontade a Ele em profunda humildade. O avivamento é necessário para evitar o juízo de Deus sobre a igreja…

O fato é que, os crentes reclamam muito mais pela falta de avivamento do que os pecadores reclamam por não se converterem. E, se os crentes não forem despertados, podem ficar certos de que Deus os visitará em juízo. Freqüentemente Deus visitava a igreja do Antigo Testamento com juízos, porque eles não se arrependiam e não buscavam o avivamento proclamado pelos profetas.

O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, jogos e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela.

Assim acontece com os crentes, membros de denominações evangélicas, quando se envolvem em falta de amor fraternal e confiança, ou quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhes tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam com cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice.

O reavivamento é necessário quando há um espírito mundano na igreja, quando se afunda num estado de apostasia, quando se vêem os crentes em conformidade com o mundo em vestimentas, festas, buscas de diversões mundanas, com leituras de livros e ocupados com séries de TV e filmes contrários a Palavra de Deus.

Quando as denominações encontrarem seus membros, principalmente suas lideranças, caindo em pecados escandalosos e indecentes – envolvidos em adultérios e fornicações, é tempo de despertar e clamar a Deus por um reavivamento.

Pode-se esperar um reavivamento quando os crentes possuírem o espírito de oração para o reavivamento. Isto é quando orarem como se seus corações o desejarem ardentemente. Um reavivamento está perto quando os crentes começam a confessar os pecados uns aos outros. Pode-se esperar um reavivamento quando os cristãos estiverem dispostos a fazer os sacrifícios necessários para conduzi-lo.

Nesse momento começa a existir por parte de uns poucos, um forte clamor para que Deus reavive a Sua obra. Quando, entre os crentes, existirem dissensões, ciúmes, fofocas, guerrinhas, discussões, busca incessante por riquezas terrenas, egoísmo, etc., essas coisas mostram que se afastaram de Deus e que é hora de pensar seriamente em um reavivamento.

O clamor não surge a menos que ele esteja lá dentro. Tem que haver primeiro uma operação do poder de Deus. É Ele quem muda o coração e transforma a vida. E antes que haja alguma evidencia real, é necessário que haja o influxo da vida divina. Porém, sempre que o poder de Deus estiver sendo manifestado haverá um protesto de hipócritas.

O tão esperado e aguardado avivamento trará 2 resultados à Igreja: santidade e colheita

A santidade é para o crente que é o ATRIBUTO de Deus (Pai, Filho e Espírito) pelo qual Ele é moralmente puro e perfeito, separado e acima do que é mau e imperfeito. É a QUALIDADE do membro do povo de Deus que o leva a se separar dos pagãos, a não seguir os maus costumes deste mundo, a pertencer somente a Deus e a ser completamente fiel a ele. É a SEPARAÇÃO para Deus e para o culto.

Em decorrência disso, este exército sairá e ceifará a grande colheita do final dos tempos, que ocorrerá antes da volta de Jesus Cristo. A colheita ocorre no mundo, mas a santidade ocorre na Igreja.

As pessoas deste mundo não podem aprender as coisas de Deus até que nasçam de novo. Trata-se de um esforço inútil tentar ensiná-las, pois estas coisas são totalmente estranhas para elas (1ª Co. 2.14). Tudo o que conseguem enxergar ou compreender é a face de Jesus revelada no homem ou na mulher cristã, no menino ou na menina. Isso acontecerá quando nós, a Igreja, tornamo-nos uma “carta viva” de Jesus para o mundo. A comunicação essencial estabelecida entre Cristo e o mundo é chamada no livro de Apocalipse de “espírito da profecia” (Ap. 19.10).

A colheita emana dos cristãos que refletem a natureza, os dons, a luz e o poder de Jesus Cristo. Por outro lado o reavivamento coloca os cristãos na posição de testemunhas, oro para que Deus possa conduzir tanto eu quanto vocês à revelação cada vez mais profunda do reavivamento e à plena realidade do próprio reavivamento.

É importante salientar que todas as vezes em que a igreja de Cristo experimentou uma onda de avivamento e foi por ela conduzida de volta à realidade e a uma consagração pessoal, milhares e milhares de pessoas redescobriram o apóstolo Paulo e se entusiasmaram de novo com a música de sua mensagem.

A tônica da mensagem de Paulo é a GRAÇA, somente a graça, somente a fé, somente as Escrituras, somente Cristo, glória somente a Deus. Todos os apóstolos entenderam a Graça, não só o significado, mas a eficácia. Mas Paulo, por ter visto o Senhor glorificado e por ter visões inefáveis que ao homem não é lícito contar (2ª Coríntios 12), teve uma revelação da dimensão exata dessa Maravilhosa Graça e nos ensinou, através de suas epístolas. Não era Paulo que vivia, ou que era alguma coisa, mas Cristo nele era a esperança da glória, o Cristo crucificado.

Em suas epístolas ele descreve todo o legado deixado por Jesus Cristo para a Sua Igreja. Infelizmente, à semelhança dos Gálatas, insistimos em viver na sombra e não na Luz, sendo escravizados pelo sistema judaizante presente na maioria das denominações modernas. Temo que, muitos de nós, nunca compreenda a imensa obra e legado de Cristo, procurando consolo nos homens que são inferiores a nós (todos do AT – Lucas 7:28).

Em vez de nos deliciarmos, estamos como os antigos ansiando por aquilo já temos, ou seja, em vez de vivermos a LUZ preferimos viver a sombra. Eles viviam a sombra porque eram obrigados e não tinham opção. Os nossos vivem a sombra por opção e não por obrigação, rejeitando a Luz. Que insensato, que tolo.

Infelizmente contribuímos e permitimos que falsos ensinamentos entrem na Igreja e estamos nos roubando. Sim, você rouba a si mesmo, ao permitir que o judaísmo, com a sua sombra, norteie a sua vida, pelos ensinamentos dos falsos ministros que prefere seguir, ou pela falta de melhor ensinamento dos ministros sinceros, mas que pouco conhecem.

Cristo já providenciou tudo o que precisamos, Ele cumpriu todas as promessas do AT. Tudo o que os homens do passado desejavam foi cumprido em Cristo (Hebreus 11). Eu oro as mesmas orações do Apóstolo Paulo, para que sejamos restituídos e definitivamente compreendermos e entrarmos no legado que foi entregue à Igreja, a obra que Jesus Cristo completou:

  • Já fomos abençoados (Efésios 1:3),
  • Já fomos curados (1ª Pedro 2:24),
  • Já fomos resgatados (Gálatas 3:13),
  • Já fomos supridos (Filipenses 4:19).

Existe uma chave para conhecer a Graça de Jesus e para abrir esses tesouros que é recebida individualmente, no lugar secreto: (Mateus 6:6) Relacionamento com Deus. Não se dá ou recebe através de atalhos, conhecimento intelectual, livros de autoajuda que relatam experiências vividas por outros homens de Deus. Também não se dá por avivamentos ocorridos no passado ou em localidades distantes. O relacionamento com Deus, através da Sua Palavra, nos traz entendimento. O Espírito Santo iluminará totalmente nosso entendimento, como disse Paulo.

Por que desejamos tanto um avivamento?

Porque nos perdermos na sombra. Ei pregadores, preguem a CRISTO! A Igreja precisa de CRISTO! As denominações precisam de CRISTO! Afinal são as denominações que estão com problemas e não a IGREJA!

Os ministros do Evangelho devem ter a pregação centrada em Cristo, iniciando e finalizando em Cristo, pois Nele temos todo o poder e autoridade. A glória que estava sobre Ele, enquanto esteve aqui na terra, foi deixada para a Igreja, sendo confirmada pelo derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes (Atos 2). Quando Ele retornou ao céu recebeu de volta a glória que tinha antes da fundação do mundo (João 17, Filipenses 2:5-11).

O Antigo Testamento (AT) com seus princípios, histórias e rituais serviu para apresentar a Cristo e representavam uma imagem em 3D, uma maquete, um projeto, ou, uma sombra da Luz que deveria vir. Todos direcionavam para a obra completa de Deus em Jesus Cristo: desde Adão, passando por Abraão, Moisés (o tabernáculo, a Lei, os sacrifícios), Davi e todos os salmistas, os juízes e profetas, até o último e maior profeta de todos, João Batista.

Adão prefigurava Cristo (perfeito, cheio de poder, investido de autoridade e domínio, tendo a semelhança de Deus). Entretanto, Adão rejeitou a semelhança e perfeição de Deus, o poder, autoridade e domínio, preferindo por engano o pecado.

A conseqüência deste ato tresloucado foi:

  • Perda da comunhão e intimidade com Deus,
  • Perda da imagem e semelhança de Deus,
  • Expulsão da presença de Deus,
  • Expulsão do paraíso,
  • Maldição e condenação,
  • Escravidão pelo pecado e pelo diabo.

Piorando ainda mais a situação: Adão entregou o poder e a autoridade deste mundo ao diabo (Lucas 4:6). Entretanto o propósito eterno de Deus continuou firme indicando e apontando para Cristo, comprovando que todo o passado era uma sombra da verdadeira Luz.

Pois bem, por vivermos na sombra continuamos escravos da lei, que tinha dois ministérios distintos: condenação e morte. A lei foi dada para mostrar às coisas que são contrárias a vontade de Deus. Devia durar até que viesse o descendente de Abraão, pois a promessa foi feita a esse descendente. A lei foi entregue por anjos, e um homem serviu de intermediário, porém não é preciso intermediário quando se está falando de uma só pessoa; e Deus é um só.

Por que as denominações mergulham num estado de apostasia e conseqüentemente se enchem de heresias? Por desconhecerem a obra completa de CRISTO! Por que os seus membros mergulham num espirito mundano, falta de amor fraternal, frieza espiritual, etc?
Por viverem mergulhados na sombra! Que é impossível redimir alguém, ou transformar alguém.

A lei lançou luz ao pecado; ela contrasta a perfeita justiça e santidade de Deus com a miséria humana. Aponta o erro, condena o pecado e mostra o que deve ser feito, porém, não concede poder para o homem cumprir suas ordenanças. Ninguém pode ser salvo pelas obras da lei (Gálatas 2:16). Nem mesmo no período AT a lei serviu como instrumento de salvação.

Por isso estamos como o salmista ou como Habacuque: aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia (Hc. 3:2). E não entendemos que eles não tinham acesso ao que temos hoje, nem o conhecimento ao que temos hoje.

A graça trouxe vida com abundância, uma nova vida, onde não há mais necessidade dos costumeiros rituais e sacrifícios, pois o cordeiro de Deus foi suficientemente capaz de, uma vez por todas, pagar e redimir o pecado do homem, trazendo-lhe perdão e libertação completa da culpa e sentença de morte.

Segundo Paulo, temos acesso aos tesouros da sabedoria e do conhecimento (Cl. 2:2-3), somos o templo do Espírito Santo, morada de Deus no Espírito (Ef. 2:22). Segundo Cristo somos portadores da glória que estava sobre Ele (Jo. 17:22), a qual nos foi deixada para que pudéssemos fazer as mesmas obras que Ele fez e ainda maiores (Jo. 14:12).

Como pode um corpo que é templo do Espírito Santo estar morto? Como pode um corpo que é portador da glória de Deus estar morto?

É possível? Sim! Por causa do adultério com a lei, que provoca condenação e morte! Por isso precisamos clamar por um avivamento ou reavivamento.

Quando compreendermos as lições que nos foram dadas através do ministério de Paulo e sermos levados a entender o mistério da cruz ou o mistério da fé, ou ainda o mistério de Deus – CRISTO, seremos reavivados, reanimados, novamente cheios do Espirito Santo.

Temos uma imensa riqueza na nova aliança – melhores promessas, novo concerto, novo testamento. Mas as pregações continuam na antiga aliança, domingo após domingo, debaixo de um pacto inferior ao da Igreja. Falta compreender a obra completa de JESUS, o Cristo, consumada na cruz.

Há um possivelmente avivamento ocorrendo numa universalidade nos EUA e há muito gente admirada com esse fato e compartilham nas redes sociais, gerando grandes expectativas, alguns desejando que se espalhe logo pelo mundo? E por que?

Por que as pessoas ficam tão emocionadas com notícias sobre avivamentos que ocorrem tão longe de casa? Por que ficam tão impressionadas? Já foram verificar a história por trás, o que provocou esse avivamento ou despertamento?

Será que esse evento que esta acontecendo nos EUA numa universidade foi obra o acaso? Ou uma ou mais pessoas se dispuseram a buscar isso antes que ocorresse esse movimento tão falado e já tão badalado nas redes sociais?

As denominações americanas estão imersas em apostasia e heresias, sobretudo as denominações históricas e neopentecostais. Estão mortas em seus delitos e pecados, propagando o outro evangelho, baseado no outro Jesus e cheia do outro espírito. Então não para ficar surpreso que algo aconteça numa pequena cidade do interior, que um pequeno grupo de pessoas sejam impulsionadas a orar por um avivamento, principalmente num pais de origem cristã e que abandonou deliberadamente o Evangelho e o tem proibido em todas as esferas da sociedade.

Por outro lado ouvimos falar de evangelismo em grande escala em África em que milhares de pessoas, afirmam, entregam a vida a Jesus. Esses dados não são verdadeiros, eu vivi em África e sei como funciona. Conheci inúmeros evangelistas de larga escala. A retenção não passa de 1%.

É preciso compreender o ANDAR DO NOVO HOMEM – incluído na morte na cruz, incluído na sepultura, incluído na sua Ressurreição pela glória do Pai. Está mais do que na hora da Igreja descobrir o que é e pagar o preço por ele. A salvação teve o seu preço pago por Jesus integralmente, mas a vida cristã exige renúncia diária, tomar a cruz a cada dia. Paulo declarou: “Estou crucificado e não sou eu quem vivo, é Cristo que vive em mim”. Essa é a vida que precisamos.

Quanto tempo cada um de vocês gasta em oração individual, familiar e congregacional? Quanto tempo dedica a leitura e ao estudo das escrituras? Está disposto a pagar o preço para que o avivamento aconteça aqui na Igreja Local e na Igreja em Portugal, Angola, Brasil, etc?

Que preço é esse? Conhecer a Maravilhosa Graça de Deus manifesta através de Jesus Cristo e sua obra poderosa na cruz.

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