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ADULTÉRIO, INDÍCIO DE MORTE

ADULTÉRIO, INDÍCIO DE MORTE

Evangelho que não consegue provocar mudança de vida e o pregador que vive na prática do pecado sendo ganancioso, avarento, adúltero, etc, é falso. Jesus perguntou à adúltera: “quem te condenou”? Acrescentando: “Vá e não peques mais”. Os hipócritas só atentam a pergunta, mas, e a ordem?

Por que o adultério é pouco confrontado nas diversas denominações? Não existe pecado grande ou pequeno, mas é notório que uns pecados são mais aceitos ou tolerados do que outros, abrindo portas para que haja uma intensa acusação e um mover intenso dos agentes do erro apontando essa grande falha no caráter da maioria dos lideres das diversas denominações.

Um dos grandes motivos encontrados, é que os lideres dessas denominações têm “telhados de vidro” e também são adúlteros ou têm filhos adúlteros e por isso estão impedidos de apontar essa falha moral no meio em que vivem, indo frontalmente contra o evangelho que dizem pregar, assim vemos um crescente número de pessoas abandonando seus cônjuges e se ajuntando em pecado a outros e a malignidade constituída sendo celebrada, cometendo torpeza e se tornando idólatras.

Há um texto do Rev. A. N. Lopes, que convém postar aqui:

PEQUEI, E DAÍ?

A falta do exercício da disciplina na Igreja sobre membros e líderes faltosos é consequência do conceito largamente difundido entre os evangélicos de que os crentes não são responsáveis por seus atos diante de outros, e especialmente, de que não dão conta de seus atos às igrejas das quais participam ou lideram.

Primeiro, há quem considere o exercício da disciplina como uma violação do mandamento de Jesus, “não julgueis para que não sejais julgados” (Mat 7:1). Essa interpretação é totalmente falsa. O julgamento que Jesus proíbe é o julgamento hipócrita, isto é, condenarmos os outros sem prestarmos atenção em nossos próprios pecados (veja versos 3-5). A prova que Jesus não estava fazendo uma proibição geral contra o julgamento se encontra nos versículos seguintes, quando Ele determina aos discípulos: “Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem” (Mat 7:6). Para que possamos obedecer a esse mandamento, temos de determinar quem é porco e quem é cão. Ou seja, temos que julgar. Além disso, foi o próprio Jesus quem determinou os passos para o exercício da disciplina na Igreja (Mat 18:15-17).

Segundo, para muitos a disciplina é uma violação do mandamento do amor. É considerada como falta de amor cristão para com o irmão caído. Essa interpretação falsa do amor cristão não leva em conta o ensino bíblico de que Deus disciplina exatamente aqueles que Ele ama (Hb 12:6; cf. Dt 8:5; Sl 89:30-34; 119:75; Pv 3:12; 13:24; etc). Fechar os olhos para o pecado do irmão não é amor. É ódio. É desejo de vê-lo afundar-se mais e mais no pecado.

Essas atitudes têm servido para que evangélicos vejam a disciplina como algo punitivo, injusto, vingativo e opressor, levando muitos a acharem que devem prestar contas de seus atos somente a Deus. E às vezes, nem isso.

Se esse estado de coisas não mudar, veremos o crescimento de uma geração de cristãos irresponsáveis, que não reconhecem seus erros e pecados, que desconhecem o valor e a necessidade da disciplina, e que não percebem a seriedade e a gravidade do pecado e suas consequências na vida do discípulos de Cristo e a importância de corrigir publicamente os pecados públicos, como Jesus corrigiu publicamente a mulher adúltera. Ele não a condenaria com pena de morte, como os fariseus desejavam, mas corrigiu sua vida imoral em público, dizendo “vá e não peque mais”.

Homens e mulheres casados, mesmo dizendo-se cristãos, brincando com o adultério, atente ao que diz a Palavra de Deus:

I Coríntios 6:10-12

– Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm: todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.

Tiago 4:4-7

– Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes? Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.

Provérbios 6:20-34

– Meu filho, guarda os princípios que teu pai te ensinou; não desprezes também os que a tua mãe te deu. Liga-os definitivamente ao coração; pendura-os ao peito, para que durante o dia e pela noite fora eles te dirijam e te protejam de tudo o que possa vir a prejudicar-te. Quando acordares de manhã, essas instruções te conduzirão durante o novo dia. Porque os seus conselhos são como o clarão de uma luz avisando-te dos perigos, ajudando-te a viver com justiça. Conservar-te-ão longe das prostitutas e dos seus falsos afagos. Não te excites com a sua boniteza. Não te prendas com os olhos que te faz.

Por causa duma mulher dessas um homem pode tornar-se miserável; e uma adúltera pode fazer-lhe perder a vida. Ninguém pode esconder um pedaço de lenha a arder dentro de si sem que se queime. Não há ninguém que consiga andar descalço sobre brasas ardentes, sem que se lhe queimem os pés. E é o que acontece com quem comete adultério com a mulher do próximo.

Não poderá ficar sem castigo o seu pecado. Pode talvez haver certa desculpa para um indivíduo que rouba para matar a fome; e mesmo assim a justiça obriga-o a pagar multiplicadamente o que roubou, a ponto de chegar a ficar sem nada do que já tinha antes. Mas o que comete adultério está louco – está a arruinar a sua própria alma!

Chagas e uma vida desgraçada é que ganha com isso, como recompensas, além de uma vergonha que nunca se apagará.

O marido da mulher com quem adulterou ficará furioso, no seu ciúme, e não lhe perdoará quando se lhe apresentar uma ocasião de vingança. Nem aceitará nada de tudo quanto penses oferecer-lhe ou fazer-lhe, para apaziguá-lo.

Provérbios 7:1-21,24

– Meu filho, obedece às minhas palavras, esconde dentro de ti os meus mandamentos. Obedece-me e viverás, guarda os meus preceitos como a coisa mais preciosa que possues. Escreve-os para que os tenhas sempre à mão; grava-os no teu íntimo.

Considera a sabedoria como uma irmã a quem ames, como um membro querido da tua família. Para que te proteja do aliciamento das mulheres de conduta desonesta, que procuram atrair com conversas ardilosas.

Um dia, aproximando-me da janela da minha casa e olhando para a rua, reparei num rapaz, um moço bem pobre de juízo, que se dirigia para a casa duma dessas mulheres, num recanto da rua. Era já o fim do dia, anoitecia. As sombras favoreciam-no. E ela saiu-lhe ao encontro, arranjada provocantemente e com ar ligeiro das que nunca param em casa, que andam pelas esquinas das ruas, nos lugares mais frequentados, procurando por todos os lados. Então, aproximou-se, beijou-o e disse-lhe com descaramento:

Decidi fazer hoje uns sacrifícios de louvor, que tinha em dívida. Por isso vim a correr à tua procura, a saber onde estavas. Olha, já pus na cama bonitas colchas bordadas com linho fino do Egipto, e perfumei-a com mirra, aloés e canela. Vem já, vamo-nos saciar de amores e gozar até de manhã. Porque o meu marido não está em casa, deve ter ido a um sítio distante. Eu vi que até levou bagagem e dinheiro. Com certeza que não volta para casa antes da lua cheia.

E assim o seduziu, com muita conversa e palavrinhas doces. E ele deixou-se enfeitiçar.

Quando vi que a seguia, veio-me à lembrança um boi que levam para o matadouro, ou um veado apanhado numa armadilha de caça, em que só lhe resta esperar que um tiro certeiro lhe atravesse o corpo, ou ainda uma ave, correndo rápida para o sítio onde vai ficar presa num laço, sem pensar que está ali o fim da sua vida.

Agora ouçam-me, meus filhos; mas ouçam-me com atenção. Não percam o controlo dos vossos desejos; afastem-se delas e dos sítios por onde andam. Porque têm sido causa de ruína de muita gente. São muitas as suas vítimas. Frequentar a casa delas é seguir pelo caminho que conduz à morte e ao inferno.

ADULTÉRIO – Relação sexual que um homem casado tem com uma mulher que não é sua esposa ou vice-versa {Jr 23.10; Jo 8.3}. A IDOLATRIA era chamada, figuradamente, de adultério {Jr 3.8; Ez 23.37}. O adultério espiritual é uma figura de linguagem extraída do culto à fertilidade dos cananeus, com o seu ritual de prostituição.

Adultério é infidelidade a Deus, e é fatal, no AT era punido com a morte, mas no NT há a observação de que o pecado sendo consumado gera a morte (Tg 1:15).

Adultério, conforme repetidas vezes descrito nos Provérbios, jamais foi representado como sendo maravilhoso ou “além do entendimento. Cristo dizia que a concupiscência já era adultério (Mt. 5:28). Para o adultério não há justificativa. Traz consigo um conjunto de más consequências. Não há possibilidade de se fazer restituição.

Jesus indica que o pecado descrito em Êx. 20:14 tem raízes mais profundas que o ato declarado. Qualquer que olhar: caracteriza o homem cujo olhar não está controlado por uma santa reserva e que forma o desejo impuro de concupiscência por determinada mulher. O ato será consumado quando houver oportunidade. Olho direito. Para o homem que culpar o seu olho pelo pecado, Jesus mostra o procedimento lógico a ser tomado. Assim como amputamos órgãos doentes para salvar vidas, também um olho (ou mão) tão desesperadamente afetado precisa de um tratamento drástico. É claro que Jesus queria que seus ouvintes vissem que a verdadeira fonte do pecado jaz, não no órgão físico, mas no coração.

O coração perverso do homem precisa ser mudado se ele quer escapar à ruína final do inferno. Um homem (homem e mulher) justo abstém-se do adultério e impureza.

 

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